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TCDF sedia evento com foco na atuação das ouvidorias como instrumento de participação social

O Tribunal de Contas do Distrito Federal realizou na tarde desta terça-feira, 19 de março, o Ouvidoria Day, um evento dedicado a debates sobre o papel das ouvidorias públicas como ferramenta de transparência e controle social. A iniciativa reuniu autoridades e representantes de diversos órgãos públicos do DF.

Idealizado pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), com apoio da Escola de Contas do TCDF (Escon), o evento foi realizado pela primeira vez na Corte de Contas distrital. O encontro temático teve como palestrantes a ouvidora-geral do Distrito Federal, Cecília Souza Fonseca, e a secretária de Ouvidoria e Segurança da Informação do Tribunal de Contas da União (TCU), Mônica Cotrim Chaves. O evento também contou com um painel com a presença do procurador-geral do Ministério Público junto ao TCDF (MPjTCDF), Demóstenes Tres Albuquerque, e da ouvidora do TCDF, Juliane Reis.

Durante a abertura, o conselheiro-ouvidor do TCDF, Paulo Tadeu, ressaltou que a participação popular por meio das ouvidorias tem contribuído para o fortalecimento do controle social. “A Ouvidoria do TCDF tem recebido uma série de denúncias da sociedade a respeito da situação da dengue no Distrito Federal. E essas denúncias têm suscitado uma série de ações por parte do Tribunal, no sentido de acompanhar as políticas públicas e exigir do Poder Executivo que cumpra com suas funções de proteger a vida das pessoas que moram no DF.”

O procurador-geral do MPjTCDF destacou o papel da Rede Ouvir, da qual o TCDF faz parte, no encaminhamento rápido das demandas. “Graças ao trabalho realizado pela Rede Ouvir, que permite uma troca rápida de informações sem burocracia, situações urgentes, que antes se perdiam em processos burocráticos, agora recebem o devido tratamento. Não dá para exigir que o cidadão comum entenda o que cada órgão faz e encaminhe a demanda ao órgão competente. Mas o trabalho realizado pela Rede garante que as reclamações da população sejam encaminhadas para os órgãos devidos”, concluiu Demóstenes Três Albuquerque.

A ouvidora-geral do Distrito Federal, Cecília Souza Fonseca, que também é uma das idealizadoras da Rede Ouvir DF, ressaltou a importância das novas tecnologias, como a inteligência artificial, para melhorar e ampliar o atendimento realizado pelas ouvidorias. “Hoje temos a Iza, nossa atendente virtual que registra a reclamação do cidadão. É ela quem classifica as demandas como reclamação, sugestão etc. Com o uso da IA, diminuímos o tempo de atendimento e pudemos investir na qualidade da resposta, da informação”, lembrou.

Já a representante do TCU, Mônica Cotrim, ressaltou a participação popular como importante instrumento no aprimoramento de ações, projetos e planejamentos dos serviços públicos. Para a ouvidora do TCDF, Juliane Reis, as ouvidorias precisam ter um olhar cuidadoso e apurado para as demandas do cidadão. “O nosso papel é também desvendar, olhar para aquela demanda, aquela manifestação, com carinho, com empatia, para entender o que o cidadão quer nos falar. Às vezes, é algo simples de ser resolvido, mas que o cidadão não conseguiu explicar”, destacou.

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