05/08/2009
CONGRESSO DEVE APROVAR ESTE MÊS O PLANO DE CARGOS PARA PM E BOMBEIROS
Arruda obtém apoio do presidente da Câmara de Deputados para acelerar votação do projeto. Reajuste salarial de 4,5% e gratificação por risco de morte estão entre as medidas
O plano de cargos e salários da Polícia Militar e dos Bombeiros do Distrito Federal pode ser aprovado pelo Congresso Nacional até o final deste mês. A previsão foi feita pelo governador José Roberto Arruda, que nesta terça-feira (4) encontrou-se com presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para pedir urgência na tramitação do projeto de lei que cria o plano.
Segundo Arruda, Temer garantiu que, após a votação de duas medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta atualmente, o requerimento de urgência de tramitação do projeto será votado em plenário. A expectativa é que as duas MPs sejam votadas até esta quarta-feira (5). “Isto nos permite supor que até quinta-feira teremos tanto o requerimento de urgência quanto a matéria votados”, disse Arruda.
A partir daí, o projeto seria enviado ao Senado e, caso também aprovado sem emendas, seguiria para sanção do presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Saio daqui muito satisfeito. Acho que vamos poder dizer aos policiais e bombeiros, que num prazo recorde, vamos aprovar esse plano no Congresso Nacional”, comemorou.
O desejo do governador era que o plano de cargos fosse enviado ao Congresso como medida provisória, pois assim entraria em vigor imediatamente, mas o presidente Lula optou por apresentar um projeto de lei.
Benefícios e promoções
Com a criação do plano de cargos, a PM e o Corpo de Bombeiros do DF terão reajuste salarial de até 4,5%, gratificação por risco de morte – que se inicia com R$ 250, sendo incorporados R$ 150 ao ano até o limite de R$ 1.000 –, entre outros benefícios.
Também está prevista no projeto a promoção de mais de cinco mil praças e oficiais. “Isso é muito importante para o moral de toda tropa. Com o aumento da população do Distrito Federal, nossa polícia está trabalhando muito sobrecarregada”, explicou.
Agência Brasília