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      29 de abril de 2010      
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29/04/2010
    

ROSSO DECIDE NOMEAR INÁCIO MAGALHÃES PARA VAGA NO TCDF
29/04/2010
    

MILITARES PEDEM AUMENTO
29/04/2010
    

A AVALIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
29/04/2010
    

ROSSO DECIDE NOMEAR INÁCIO MAGALHÃES PARA VAGA NO TCDF

O procurador Inácio Magalhães Filho foi o escolhido pelo governador Rogério Rosso para assumir a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

Rosso enviou hoje (28) para a Câmara Legislativa a mensagem com a indicação do representante do Ministério Público de Contas. Ele foi escolhido de lista tríplice eleita pelos conselheiros do TCDF na última segunda-feira (26) que incluíam ainda os procuradores Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira e Demóstenes Tres Albuquerque.

O governador pretendia aguarda a publicação do acórdão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que vinculou a origem da vaga aberta com a aposentadoria de Jorge Caetano com o Ministério Público de Contas e manteve a presidente do TCDF, Anilcéia Machado, no cargo. Ela ocupa vaga que deveria ser de um procurador. Mas Rosso foi orientado por advogados de que não havia essa necessidade de esperar para fazer a nomeação. A decisão foi tomada no fim da tarde.

Para se tornar conselheiro, Inácio Magalhães deverá passar por sabatina nas Comissões de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa. Depois disso, seu nome passará pelo crivo dos distritais em plenário.
Correio Braziliense - Blog da Ana Maria Campos
29/04/2010
    

MILITARES PEDEM AUMENTO

O senador Gim Argello (PTB-DF) leva nesta quinta-feira (29) ao presidente Lula, em um encontro que terá com ele, uma proposta de aumento para os 25 mil policiais e bombeiros militares do Distrito Federal. O pedido foi feito na noite desta quarta-feira (28), quando o senador recebeu em seu gabinete representantes das duas corporações.

Os militares mostraram ao senador que o Plano de Cargos e Salários aprovado para a categoria no ano passado não representou reajustes salariais significativos para as duas corporações. “Sei que o prazo é exíguo, mas vamos tentar resolver esse aumento. Com a PM e o Corpo de Bombeiros bem estruturados, nós temos um ganho na qualidade de vida para toda a população do DF”, prometeu o senador.

Presente no encontro, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Gilberto Porto, primeiro agradeceu a ajuda do senador na aprovação do Plano de Cargos e Salário. Depois, pediu que Gim intercedesse junto ao governo federal para a regulamentação da Lei 12.087 que dá estrutura definitiva ao plano. O petebista ligou para a Casa Civil e conseguiu a promessa de que a lei será sancionada por Lula nos próximos dias.
Blog da Paola Lima
29/04/2010
    

A AVALIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

A incorporação pela administração pública federal de critérios para avaliação do desempenho dos seus servidores, de acordo com decreto recentemente assinado pelo presidente da República, representa um avanço na direção da redução da burocracia e do melhor atendimento aos cidadãos. Pelas novas normas, que serão plenamente implementadas no prazo de um ano, as gratificações pagas aos servidores, que podem chegar até a 100% dos seus proventos fixos, passarão a ser concedidas de acordo com o empenho de cada um no cumprimento de metas a atingir ou na condução de planos de órgãos federais.

A inovação pode concorrer para mudar a imagem estereotipada do servidor público, visto por muitos como descomprometido com o trabalho, mestre em desculpas por atrasos e negligente na prestação de suas obrigações. Faça-se, no entanto, justiça: não são poucos os funcionários públicos federais, estaduais e municipais que primam pelo zelo e competência em suas funções e pela boa vontade em atender os cidadãos, que, afinal, pagam os seus salários.

Pelo sistema que começa a ser colocado em prática em 48 carreiras do serviço público federal, abrangendo 200 mil pessoas, o pagamento das gratificações passará por uma avaliação individual que será realizada periodicamente. Outras seis carreiras públicas já adotam esquema semelhante. Neste processo, o resultado da nota de cada um será determinado em 15% pela autoavaliação do funcionário, 60% pela sua chefia imediata e 25% pelos seus colegas, o que incentiva o trabalho em equipe.

Os funcionários que obtiverem notas baixas não só ficam sujeitos a receber um adicional menor ? na mesma proporção da nota recebida ?, como serão encaminhados para cursos de treinamento ou reciclagem, que os próprios órgãos públicos podem oferecer ou para instituições especializadas em capacitação profissional. Sendo o emprego público estável, está excluída a hipótese de demissão, a não ser pelos motivos previstos em lei.

Não é um sistema perfeito, mas representa uma absoluta inovação no serviço público federal ao introduzir nele, de forma transparente e responsável, a meritocracia. Quando declarou ao Correio Braziliense (18/4) que se trata de uma mudança de cultura no setor público, Simone Velasco, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, não cometeu nenhum exagero. Efetivamente, como ela ressaltou, não se pode mais deixar que o servidor evolua na carreira apenas pelo tempo de serviço.

Isso é tanto mais verdadeiro em face da evolução dos métodos informatizados de trabalho, que estão exigindo melhor qualificação dos servidores públicos. Houve, por exemplo, notável melhora em alguns setores do governo, com o recebimento de dados pela internet e o fornecimento pelos órgãos públicos, pela mesma via, de registros, certificados, licenças, etc. Mas a papelada exigida de qualquer empresa para a condução de seus negócios ainda representa um pesado custo, que a eficiência dos serviços públicos pode contribuir muito para amenizar. E a burocracia ainda inferniza a vida de milhares de cidadãos.

Seria de esperar que o maior uso de tecnologia, como ocorreu no setor privado, levasse a um menor número de admissões de funcionários, mas não é o que se pode concluir em vista da elevação constante dos gastos correntes do governo federal. Faz parte dos hábitos o preenchimento quase automático de vagas abertas com aposentadorias, além da contínua expansão do aparelho governamental. Isso não deveria ocorrer, havendo ? como há ? ganhos de produtividade. Os quadros dos órgãos públicos, em alguns casos, podem ser enxugados e pode haver também remanejamento de servidores para outras áreas em que possam ser úteis.

Muito há ainda que fazer para racionalizar a administração pública, como se vê. O decreto de avaliação de desempenho mostra que a administração pública cuida de se modernizar para poder acompanhar a evolução da sociedade brasileira.
O Estado de São Paulo