Palestra de auditor do TCDF é destaque em encontro nacional de auditoria financeira

0
10

A palestra do diretor da Divisão de Planejamento do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Luiz Genédio Mendes Jorge, foi destaque do 3º Encontro Nacional de Auditoria Financeira dos Tribunais de Contas do Brasil (ENAF-TC), realizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. O auditor de controle externo do TCDF falou sobre o contexto da auditoria financeira no âmbito das Cortes de Contas.

Durante o evento, Luiz Genédio apresentou os mitos que ainda cercam esse tipo de auditoria e os resultados do Marco de Medição dos Tribunais de Contas (MMD) – Ciclo 2024 no quesito Auditoria Financeira, que é o exame sistemático e independente das demonstrações contábeis de um órgão ou entidade. Para ele, a atuação complementar nesse tema entre o Instituto Rui Barbosa (IRB) e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) tem sido fundamental para a evolução dos Tribunais de Contas brasileiros. “É graças a esse grupo que discute as auditorias financeiras dos tribunais que nós temos experimentado essa evolução.

Quem imaginou que os Tribunais de Contas do Brasil estariam fazendo auditoria para os órgãos da ONU há 15 anos? Ninguém. Por que estão fazendo e fazendo bem feito? Porque mostraram que são competentes, mas houve um árduo trabalho até chegarmos aqui”, afirmou Genédio.

O auditor do TCDF também ponderou que ainda há muito a ser feito e alertou sobre a demora que costuma ocorrer na apreciação das auditorias pelos Tribunais, o que é explicado, em parte, por tratar um processo não jurisdicional como tal. “Se o processo de auditoria não enseja responsabilização financeira, não há que se dar um tratamento jurisdicional a ele”, disse. A conclusão de uma auditoria pode servir como input (subsídio) para apurar responsabilidade em um processo jurisdicional independente, quando for o caso. Não sendo o caso, o processo se encerra ali”, explicou o auditor Genédio.

Fotos: TCE-BA