TCDF divulga resultado da pré-seleção para “Conselho de Auditores da ONU” 

13

O Tribunal de Contas do Distrito Federal definiu os nomes dos dois servidores que vão representar a Corte de Contas distrital na etapa nacional para compor o Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Os auditores de controle externo Marcelo Magalhães Silva de Sousa e Carlos Alberto Cascão Júnior, ambos da Secretaria de Macroavaliação da Gestão Pública (Semag), tiveram a maior pontuação na avaliação dos critérios empregados na seleção interna: 36 e 33 pontos, respectivamente.

Entre as habilidades exigidas estavam experiência em auditoria financeira e participação em cursos e treinamentos nessa área específica, além de proficiência em língua inglesa.

Na etapa nacional, a ser conduzida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), os servidores do TCDF vão concorrer com os demais candidatos dos outros 31 Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios. São oito vagas disponíveis para auditores de controle externo dos TCs brasileiros. O Tribunal de Contas da União, que é o responsável por representar o país ao longo do mandato, terá vagas próprias. Os servidores selecionados pela Atricon e pelo TCU vão compor a delegação brasileira no chamado Board of Auditors da ONU.

A seleção terá validade de um ano e poderá ser renovada anualmente até o final do mandato do Brasil na ONU, em 2030. Os treinamentos dos selecionados ocorrerão no período de março a maio deste ano e as atividades terão início em 1º de julho de 2024. Os trabalhos envolverão a realização de auditorias das demonstrações financeiras de agências, programas, missões de paz e fundos da ONU, como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Sobre o Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas

Criado pela Assembleia Geral da ONU em 1946 para fornecer auditoria externa à ONU e aos seus Fundos e Programas, o Conselho tem a atribuição de fazer observações de auditoria independentes e profissionais no que diz respeito à eficiência dos procedimentos financeiros, do sistema contabilístico, dos controles financeiros internos e, em geral, da administração e gestão da ONU e dos seus Fundos e Programas em conformidade com as Normas Internacionais de Auditoria e outras normas geralmente aceitas.